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Restos da extração de pedra preciosa viram tijolo ecológico no Piauí

O tijolo ecológico, além de dar fim às toneladas de rejeitos de opala acumuladas ao longo dos anos em Pedro II - o que é chamado de passivo da mina -, permite a redução de custos das moradias, já que chega a custar menos da metade do preço de um produto de equivalente qualidade. “Enquanto um tijolo comum é vendido por R$ 280 (o milheiro), segundo o levantamento mais recente que fizemos, o ecológico sai por R$ 127”, disse Marcelo Moraes, consultor do projeto Gemas e Joias do Serviço de Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

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Estado do RJ decreta uso de tijolos ecológicos

Janeiro publicou (11, julho, 2011), a sanção do governador Sergio Cabral ao decreto da Assembléia Legislativa, criando o Programa de Uso do Tijolo Ecológico e oficializando a adoção do mesmo na elaboração de projetos habitacionais, em todo o território do estado.

A lei, de número 6006, sancionada em 08 de julho (2011), considera o tijolo tipo ecológico aquele que possui em seu processo de fabricação a mistura de pó-de-pedra, cimento e cal, e que, prensado a 12 mil quilos, necessita apenas de água para endurecer, dispensando a utilização de forno para aquecimento.

Dentre outras características, o tijolo do tipo ecológico é auto-encaixável, com dois furos no meio, o que suprime a necessidade de quebrar a parede para fazer instalação elétrica e hidráulica.

A lei ainda será regulamentada. Já é certo que o Poder Executivo desenvolverá campanha de incentivo ao uso de tijolos ecológicos e reaproveitamento de entulhos, oriundos de demolições e construções, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro.

Saiba mais sobre tijolo ecológico

RS TEM PRIMEIRA CASA FEITA DE ENTULHOS NO BRASIL


Construída pelo Grupo Baram no estacionamento do parque industrial às margens da BR-116, no município de Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre, a casa está exposta desde o início deste mês. Inovador projeto construtivo utiliza kit composto por máquina para reciclagem de entulhos e máquina para fabricação de tijolos, além de massa para assentamento de tijolos 100% ecológica.
A primeira casa do país feita com entulhos de obras está exposta no Rio Grande do Sul, às margens da BR-116, no parque industrial do Grupo Baram, situado no município de Sapucaia do Sul, região metropolitana de Porto Alegre. A tecnologia consiste em utilizar 28,15 toneladas de entulhos de demolição de obras para a construção de um imóvel com 52m², com dois dormitórios, cozinha, sala e banheiro. O imóvel tem área superior ao construído pelo projeto do governo federal “Minha Casa, Minha Vida”, que varia entre 42m² e 45m², e representa uma economia de 40% no preço final, custando cerca de R$ 45 mil.
A iniciativa faz parte de um projeto do Grupo Baram, através da pioneira empresa Verbam Máquinas, que oferece kit composto por duas máquinas: uma para reciclagem de entulhos e sobras de concreto e outra para a fabricação de tijolos e blocos. Com essa nova tecnologia, o Grupo, que já é líder nacional na fabricação de andaimes, inova mais uma vez ao apontar uma solução ecologicamente correta para as milhares de toneladas de entulhos que são produzidas todos os dias no país.
Com 23,05 toneladas de entulhos de demolição de obras é possível fabricar 8.640 tijolos, necessários para a construção da casa. Este tijolo produzido pelo Grupo Baram é duplamente ecológico porque não usa combustão em seu processo de fabricação e é feito exclusivamente de resíduos da construção e demolição (RCD). Dentre os benefícios que esse inovador projeto construtivo pode trazer para o meio ambiente está a diminuição de CO2 na atmosfera. Só para se ter uma ideia, se essa mesma casa fosse construída pelo método tradicional, hoje adotado pela indústria da construção civil, seriam usados, conforme dados do Ministério de Minas e Energia, 3.996kg de CO2 somente para a produção de tijolos vermelhos. Isso significa que seriam necessárias 21 árvores para consumir toda essa carga de CO2.
Além de ecologicamente correto, o tijolo feito exclusivamente com agregados, nome que se dá aos restos de obras depois que estes passam pela máquina de reciclagem de entulhos e sobras de concreto, é três vezes mais resistente do que o tijolo tradicional, apresentando 7,5 MPA, unidade usada para medir o grau de resistência.
Outra vantagem do projeto do Grupo Baram é o aproveitamento de entulhos de obras em todas as etapas da construção. Para fazer o radier, contrapiso, com 8m (largura) X 6,5m de comprimento, por exemplo, são necessárias 5,10 toneladas de agregados. Outro destaque dessa inovação construtiva é a massa para assentamento dos tijolos que está sendo usada, que é 100% ecológica, feita com resíduos minerais e que dispensa a utilização de areia e cimento, também produzida pela VerbamFix, uma das marcas do Grupo.
Atualmente, em capitais como São Paulo e Porto Alegre, são jogados no lixo http://www.blogger.com/img/blank.gifdiariamente 1,8 mil e 242 toneladas a cada hora de entulhos de obras respectivamente. Os dados foram apurados pelo Departamento de Saneamento e Meio Ambiente da Faculdade de Engenharia de São Paulo.
Com esses volumes, seria possível construir 334 casas por dia em São Paulo e 85 residências por dia em Porto Alegre.
FONTE
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