Companhia constrói casas utilizando cerca de 18 toneladas de plásticos reciclados


A construtora Affresol deu um grande passo a favor da sustentabilidade e desenvolveu o Thermo Poly Rock (TPR), material de construção com baixa emissão de carbono, composto de plástico e outros materiais. De acordo com ela, o TPR é mais resistente que o concreto e apresenta diversas vantagens, como maior durabilidade, leveza e impermeabilidade, além de possuir isolamento térmico e não ser inflamável.

"Nossa equipe administrativa e nossos parceiros de negócios acreditam que existe um tremendo potencial para esse novo produto, particularmente com o crescente foco na redução de carbono, casas com baixo consumo de energia e sustentabilidade", contou Ian McPherson, Diretor Administrativo da Affresol, para o site Business Wire.

As casas construídas com o material utilizam cerca de 18 toneladas de plástico reciclado e podem ser 12% mais baratas do que as convencionais. Além disso, ela pode ser erguida em quatro dias.

"Todo país do mundo tem os seus problemas com o lixo e agora nós temos a oportunidade de tornar os resíduos em uma fonte de habitação permanente que é 100% reciclável", disse McPherson para o BBC News.

A empresa prevê que estará construindo 3.000 casas por ano em seu terceiro ano de utilização, o equivalente à reciclagem de 40 mil toneladas de plástico.

Foto: Divulgação

Fonte:MSN

Arquitetura pernambucana em desuso

As cidades estão morrendo. Trânsito cada vez mais caótico, ilhas de calor, espaços públicos de convivência quase inexistentes e uma arquitetura que não se contrapõe e não é sustentável. No lugar dos espaços abertos e ventilados, edificações que se fecham e exigem equipamentos de refrigeração para permitir a comodidade a um custo alto para o meio ambiente. Criar sombras, recuar paredes, vazar muros (colocar combogós, elementos que permitem a iluminação e a circulação do ar), proteger as janelas com beirais, abrir as portas, continuar os espaços e permitir a convivência com a natureza são alguns dos ensinamentos da antiga Escola Pernambucana de Arquitetura, hoje praticamente em desuso. Pelo menos três aspectos contribuem para a desconstrução do que já houve um dia. A própria dinâmica do mercado imobiliário, a ausência desses ensinamentos nas salas de aula e as limitações da legislação do uso e ocupação do solo.

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