o João-de-barro um visionário?


A argila é um dos materiais naturais mais antigos da história da construção humana. Cerca de 3 bilhões de pessoas moram ou trabalham em casas de barro. E eis que, agora, em pleno século 21, a terra batida, atualmente chamada de “concreto verde”, vem sendo considerada uma alternativa barata e inteligente, não só nas comunidades de baixa renda e de áreas rurais, mas também para a construção de casas e até pequenos edifícios pelo mundo todo.

CLIQUE PARA CONTINUAR LENDO

Restos da extração de pedra preciosa viram tijolo ecológico no Piauí

Casas do norte do Piauí deverão ser construídas com material.
Preço dos tijolos de resto da exploração da opala chega à metade de outros.

Anay Cury Do G1, em Pedro II (PI) - a repórter viajou a convite do Sebrae
imprimir

Na falta de um destino mais lucrativo para as sobras da exploração das minas de opala em Pedro II, cidade ao norte do Piauí, o grupo de garimpeiros da região - segunda do mundo onde a pedra de alta qualidade, chamada extra, é encontrada - decidiu transformar o rejeito em material para a construção civil.

Clique e saiba mais

Brasil tem déficit de 7,9 milhões de moradias


Do Portal Terra
Faltam 7,9 milhões de moradias em todo o País, o que corresponde a 14,9% do total de domicílios, de acordo com pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que compilou dados de 2002 a 2009 e foi divulgada nesta terça-feira (24). Desse total, 6,4 milhões deveriam ser criadas em áreas urbanas e 1,5 milhão nas áreas rurais. As principais regiões com déficit são o Sudeste, com falta de 2,9 milhões de domicílios e o Nordeste, com déficit de 2,7 milhões de moradias.
Para o Ipea, o déficit alto no número de moradias contrasta com o alto número de imóveis vazios e degradados no País.
De 2002 a 2009, os investimentos em habitação no Brasil passaram de R$ 7 bilhões para R$ 62 bilhões. Em 2002, os habitantes classificados na faixa de renda entre zero e três salários recebiam 32% dos investimentos. Em 2008 e 2009, essa faixa passa a ser contemplada com 64% do total investido no setor.

Ecovila traz conceito sustentável

Imagine morar em um lugar de bases sustentáveis. Assim planeja um grupo de 14 pessoas, de profissões diferentes, ao idealizar o Ecovila, no município de Aldeia/PE. O projeto é desenhado pelo arquiteto e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Antenor Vieira, que teve a missão de adequar toda a construção aos moldes ecológicos.
http://www.blogger.com/img/blank.gif
Continuar lendo

Empreendedoras sociais tocam fábrica de tijolos ecológicos




“Dizem que a mulher é o sexo frágil. Eu não concordo! Trabalho todos os dias com outras 14 mulheres em uma fábrica de tijolos na periferia de Uberlândia, em Minas Gerais. O serviço é pesado, sim, mas quem disse que a gente dá moleza? Não fazemos um produto qualquer. Fabricamos tijolos ecológicos, que não agridem o meio ambiente. Ou seja, não usamos lenha pra queimar o tijolo, que seca no tempo. A cada mil tijolos ecológicos produzidos, deixamos de derrubar sete árvores. Já pensou quantas árvores conservamos verdinhas e bonitas em um mês de trabalho?”, questiona Eliana Setti, idealizadora do projeto.

CONTINUAR LENDO

Energia extraída do sol da caatinga


Um grupo de investidores quer construir na Paraíba, na área mais luminosa do Brasil, a primeira grande usina solar do país e da América do Sul



A tórrida cidade de Coremas, no sertão da Paraíba, poderá se tornar em 2012 um nome tão familiar aos brasileiros quanto Itaipu ou Angra – bem, talvez não tão famoso, mas certamente mais admirado pelos ambientalistas. O município de 15 mil habitantes, localizado num ponto especialmente quente do sertão nordestino, foi escolhido por investidores como local de construção da primeira grande usina solar do país. “Grande”, entenda-se, para os padrões ainda modestos do universo da energia solar: o projeto prevê capacidade inicial de 50 megawatts, suficiente para abastecer 90 mil residências.

O complexo nuclear de Angra tem capacidade quase 70 vezes maior. Mesmo assim, a obra em Coremas será um marco, por colocar (ainda timidamente) a energia solar no mapa da geração em grande escala no Brasil. A princípio, a usina poderá participar, até abril, dos leilões periódicos de energia que garantem o suprimento do país para o resto da década. As obras deverão começar no próximo ano e terminar até 2015.

Até hoje, o uso da luz solar para produzir eletricidade recebe mais elogios que investimentos. Trata-se de uma fonte inesgotável e limpa, que não emite resíduos, não exige desmatamento, alagamentos ou desvio de curso de rios, nem assusta com a possibilidade de vazamento de radiação. Com tantos predicados, ela nem aparece nos gráficos que mostram a contribuição de cada fonte de energia nos totais de geração global ou brasileira. A situação tende a mudar um pouco até 2020, quando a luz do sol deverá responder por 51 terawatts de capacidade geradora no mundo inteiro – um décimo da capacidade das usinas eólicas (que produzem energia a partir do vento) e 0,2% do total global, segundo previsões do Ministério de Minas e Energia. A energia solar passaria então a ser um risquinho visível nos gráficos. “A viabilidade econômica ainda é um problema, mas seria bom o Brasil contar mais com essa fonte. A tecnologia a ser usada funciona”, diz o físico José Goldemberg, ex-secretário nacional de Ciência e Tecnologia e especialista em energia.

A tecnologia prevista para Coremas é bem diferente dos tradicionais painéis fotovoltaicos, as chapas que transformam a luz solar em corrente elétrica e podem ser vistas em telhados, postes, pequenos dispositivos eletrônicos e também na Usina de Tauá, no Ceará – atualmente, a maior solar do Brasil, obra do empresário Eike Batista, com capacidade de 1 megawatt. Coremas se baseia em outro processo, de concentração de energia, também chamado heliotérmico: espelhos côncavos concentram os raios solares em um tubo, por onde passa um fluido especial, de tecnologia israelense. O fluido, aquecido a centenas de graus, corre pela tubulação até uma caldeira, transforma a água em vapor e o vapor move as turbinas. Há pelo menos dez usinas similares em construção ao redor do mundo. A maior obra já em andamento, três vezes maior que a brasileira, fica em Lebrija, na Espanha. O maior projeto em estudo, oito vezes maior que o de Coremas, prevê uma usina no Deserto da Califórnia, nos Estados Unidos.
A obra tem sentido do ponto de vista técnico, por produzir energia limpa numa área infértil, que dificilmente seria usada para outro fim econômico, e onde é relativamente fácil administrar o risco e o impacto ambiental – situação bem diferente do que ocorre com o aproveitamento de rios para geração hidrelétrica e com os projetos de geração nuclear. Os empresários responsáveis pelo projeto, todos do setor financeiro, trataram de aumentar seu apelo ambiental. Querem garantir a produção de energia à noite com a queima de restos de coco, o que pode diminuir o volume desse resíduo na região (a produção anual na região é de 300.000 toneladas). Além disso, os painéis concentradores de energia seriam colocados a 3 metros do chão, para formar uma estufa sombreada de 60 hectares. “Dá para plantar com alta produtividade ali, isso já foi comprovado nos Estados Unidos. Seria um benefício adicional para a região”, diz Sergio Reinas, um dos sócios da Rio Alto Energia, dona do projeto de Coremas.

As ideias são boas, mas ainda não garantem a viabilidade do projeto, com custo estimado em R$ 325 milhões (R$ 15 milhões já investidos pelos sócios) e à espera de financiamento. “A energia solar não vingou até hoje no Brasil porque custa muito e a hidrelétrica é barata, tem saído por R$ 80 por megawatt-hora”, diz o economista Alexandre Rands, professor da Universidade Federal de Pernambuco e especialista em economia do Nordeste. “Para ser lucrativa, uma empresa de energia solar precisaria oferecer energia a uns R$ 140 e manter baixos os custos de manutenção.” O megawatt-hora a partir da luz solar ainda custa pelo menos R$ 200, o dobro do preço cobrado pelas fontes eólicas, a grande estrela do momento na geração limpa. “Mashttp://www.blogger.com/img/blank.gif é importante lembrar que a energia eólica custava R$ 150 há dois anos. Quando o negócio começa a se tornar atraente, mais gente entra e o preço cai”, diz Álvaro Augusto Vidigal, outro sócio da Rio Alto. A população de Coremas já comemorou a venda de terrenos. Com um pouco de sorte, o resto do Brasil também poderá celebrar a novidade.

Leia mais sobre a tecnologia da concentração solar

Fonte Revista Época

Efeito colateral

Pesquisas revelam que fontes limpas de energia como a eólica e processos ditos sustentáveis, como a reciclagem de água, também podem prejudicar o ambiente e os humanos
André Julião



PERIGO
Alemães vizinhos de turbinas eólicas correm mais risco de sofrer ataques cardíacos

É inegável a importância das fontes renováveis de energia para a redução das emissões de gases do efeito estufa. Por essa contribuição no combate ao aquecimento global, outras tecnologias também ganham cada vez mais espaço, entre elas a reciclagem de água e a captura e estocagem de carbono no subsolo. O que pouca gente leva em conta é que as gerações de energia solar, hidrelétrica e eólica, além de outras soluções ditas sustentáveis, também provocam impacto no ambiente – e nas pessoas.

A energia solar, festejada por não emitir carbono na atmosfera, mostrou recentemente que tem um lado sombrio. Uma pesquisa da Universidade do Tennessee, nos EUA, concluiu que a fabricação de baterias para armazenar o que é captado pelos painéis fotovoltaicos tem potencial para emitir mais de 2,4 milhões de toneladas de chumbo. Isso só na China e na Índia, países cuja demanda por fontes renováveis só aumenta. A contaminação pelo metal provoca males à saúde como danos aos rins e aos sistemas cardiovascular, nervoso central e reprodutivo, além de problemas de aprendizagem em crianças.

“Compostos do chumbo são pesados e normalmente não flutuam pelo ar muito além do ponto de origem”, disse à ISTOÉ Chris Cherry, engenheiro ambiental responsável pela pesquisa. “Mas os trabalhadores e a população próxima às fábricas são particularmente vulneráveis às altas concentrações desse metal”, explica. Outras desvantagens podem ser vistas ainda na geração de energia eólica e hidrelétrica (leia quadro). Também a demanda cada vez maior, por água, está gerando um efeito colateral improvável. A reciclagem do recurso natural, que evita a retirada de rios e aquíferos, contribui para as mudanças climáticas.

Pesquisa da Universidade da Califórnia, também nos EUA, mostra que a purificação da água por um processo conhecido como nitrificação e desnitrificação emite altas quantidades de óxido nítrico, um dos gases responsáveis pelo efeito estufa. Isso acontece porque as bactérias usadas na remoção de impurezas inevitavelmente produzem esse elemento químico. “O processo, porém, evita o transporte de água por longas distâncias em caminhões, que gera monóxido de carbono e consome energia”, diz Amy Townsend-Small, principal autora do estudo.

Outro exemplo de que um equilíbrio é possível é o fato de a China ter fechado, recentemente, mais de 500 fábricas de baterias, por gerarem muitos poluentes. “O desafio é ter uma estrutura regulatória contínua e sustentável”, diz Cherry, da Universidade do Tennessee. “Países ocidentais já reduziram as emissões nesses processos em cerca de 1% a 5%. Há muito espaço para melhorar”, finaliza.


FONTE:REVISTA ISTOÉ

Concreto ecológico pode deixar obra mais barata

Material desenvolvido no Rio de Janeiro ajuda a reduzir emissão de gás carbônico.
Empresários ainda não se interessaram pela produção.

Um concreto feito com boa parte de material reciclável, que ajuda a diminuir os danos ao meio ambiente. A descoberta de pesquisadores do Rio de Janeiro também pode deixar a obra mais barata.http://www.blogger.com/img/blank.gif

Continuar Lendo
Ecoblogs

Restos da extração de pedra preciosa viram tijolo ecológico no Piauí

O tijolo ecológico, além de dar fim às toneladas de rejeitos de opala acumuladas ao longo dos anos em Pedro II - o que é chamado de passivo da mina -, permite a redução de custos das moradias, já que chega a custar menos da metade do preço de um produto de equivalente qualidade. “Enquanto um tijolo comum é vendido por R$ 280 (o milheiro), segundo o levantamento mais recente que fizemos, o ecológico sai por R$ 127”, disse Marcelo Moraes, consultor do projeto Gemas e Joias do Serviço de Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Continuar Lendohttp://www.blogger.com/img/blank.gif

Estado do RJ decreta uso de tijolos ecológicos

Janeiro publicou (11, julho, 2011), a sanção do governador Sergio Cabral ao decreto da Assembléia Legislativa, criando o Programa de Uso do Tijolo Ecológico e oficializando a adoção do mesmo na elaboração de projetos habitacionais, em todo o território do estado.

A lei, de número 6006, sancionada em 08 de julho (2011), considera o tijolo tipo ecológico aquele que possui em seu processo de fabricação a mistura de pó-de-pedra, cimento e cal, e que, prensado a 12 mil quilos, necessita apenas de água para endurecer, dispensando a utilização de forno para aquecimento.

Dentre outras características, o tijolo do tipo ecológico é auto-encaixável, com dois furos no meio, o que suprime a necessidade de quebrar a parede para fazer instalação elétrica e hidráulica.

A lei ainda será regulamentada. Já é certo que o Poder Executivo desenvolverá campanha de incentivo ao uso de tijolos ecológicos e reaproveitamento de entulhos, oriundos de demolições e construções, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro.

Saiba mais sobre tijolo ecológico

RS TEM PRIMEIRA CASA FEITA DE ENTULHOS NO BRASIL


Construída pelo Grupo Baram no estacionamento do parque industrial às margens da BR-116, no município de Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre, a casa está exposta desde o início deste mês. Inovador projeto construtivo utiliza kit composto por máquina para reciclagem de entulhos e máquina para fabricação de tijolos, além de massa para assentamento de tijolos 100% ecológica.
A primeira casa do país feita com entulhos de obras está exposta no Rio Grande do Sul, às margens da BR-116, no parque industrial do Grupo Baram, situado no município de Sapucaia do Sul, região metropolitana de Porto Alegre. A tecnologia consiste em utilizar 28,15 toneladas de entulhos de demolição de obras para a construção de um imóvel com 52m², com dois dormitórios, cozinha, sala e banheiro. O imóvel tem área superior ao construído pelo projeto do governo federal “Minha Casa, Minha Vida”, que varia entre 42m² e 45m², e representa uma economia de 40% no preço final, custando cerca de R$ 45 mil.
A iniciativa faz parte de um projeto do Grupo Baram, através da pioneira empresa Verbam Máquinas, que oferece kit composto por duas máquinas: uma para reciclagem de entulhos e sobras de concreto e outra para a fabricação de tijolos e blocos. Com essa nova tecnologia, o Grupo, que já é líder nacional na fabricação de andaimes, inova mais uma vez ao apontar uma solução ecologicamente correta para as milhares de toneladas de entulhos que são produzidas todos os dias no país.
Com 23,05 toneladas de entulhos de demolição de obras é possível fabricar 8.640 tijolos, necessários para a construção da casa. Este tijolo produzido pelo Grupo Baram é duplamente ecológico porque não usa combustão em seu processo de fabricação e é feito exclusivamente de resíduos da construção e demolição (RCD). Dentre os benefícios que esse inovador projeto construtivo pode trazer para o meio ambiente está a diminuição de CO2 na atmosfera. Só para se ter uma ideia, se essa mesma casa fosse construída pelo método tradicional, hoje adotado pela indústria da construção civil, seriam usados, conforme dados do Ministério de Minas e Energia, 3.996kg de CO2 somente para a produção de tijolos vermelhos. Isso significa que seriam necessárias 21 árvores para consumir toda essa carga de CO2.
Além de ecologicamente correto, o tijolo feito exclusivamente com agregados, nome que se dá aos restos de obras depois que estes passam pela máquina de reciclagem de entulhos e sobras de concreto, é três vezes mais resistente do que o tijolo tradicional, apresentando 7,5 MPA, unidade usada para medir o grau de resistência.
Outra vantagem do projeto do Grupo Baram é o aproveitamento de entulhos de obras em todas as etapas da construção. Para fazer o radier, contrapiso, com 8m (largura) X 6,5m de comprimento, por exemplo, são necessárias 5,10 toneladas de agregados. Outro destaque dessa inovação construtiva é a massa para assentamento dos tijolos que está sendo usada, que é 100% ecológica, feita com resíduos minerais e que dispensa a utilização de areia e cimento, também produzida pela VerbamFix, uma das marcas do Grupo.
Atualmente, em capitais como São Paulo e Porto Alegre, são jogados no lixo http://www.blogger.com/img/blank.gifdiariamente 1,8 mil e 242 toneladas a cada hora de entulhos de obras respectivamente. Os dados foram apurados pelo Departamento de Saneamento e Meio Ambiente da Faculdade de Engenharia de São Paulo.
Com esses volumes, seria possível construir 334 casas por dia em São Paulo e 85 residências por dia em Porto Alegre.
FONTE
Acompanhem também o nosso site: wwww.programalinhaverde.com.br e o nosso Twitter: @linhaverde
RI

Casa Embriao- morar com R$ 15.000,00


ensando na falta de moradia no Brasil, pensei numa solução de viabilizar uma casa fácil de construir, barata e rápida que desse condições mínimas para as pessoas morarem, a um custo bastante acessível. Com tijolo ecológico essa casa custa R$ 15.000,00 e pode ser ampliada. A ideia e construir um embrião ou edicula parecido com um loft com mezanino, muito simples, pequena mas funcional. Pode servir como embrião de casa de fazenda, praia ou ate mesmo de barraco de obra inicial, sendo usado como área de lazer futura. A criatividade fica por conta do morador.Essa casa pode ser construida por etapas. A construção inicial da edicula tem apenas 20m2, mas contem tudo que um casal precisa:
Essa edícula pode ser construida por etapas. A construção inicial tem apenas 20m2, mas contem tudo que um casal precisa:

espaço para sofá na sala, cozinha com pia geladeira, fogão e bancada, um banheiro funcional, e um quarto no mezanino
Um homem levanta as paredes da casa embrião/edícula em 7 dias, a construção eh muito rápida, barata e pode ser feita por voce mesmo. Pode ser construido em sistema de mutirao em apenas 3 dias, com 4 pessoas. O custo eh reduzido com uso de materiais que sao baratos e faceis de montar.
Pode ser usada como moradia, casa de campo, de fazenda, estúdio.... Projeto de Arquitetura, instalações e estruturas-consulte preco

Área Inicial:22m2
Dimensões do Projeto: 4,5m x4,5m

Dimensões do Lote : Frente(mínimo):6 m Fundos(mínimo):15 m. Terreno pequeno, nivelado ou desnivelado.

Custo estimado da obra: R$ 15.000,00 (podendo variar , dependendo de fatores como local da obra, tipo de acabamento, etc.)


As plantas baixas não estão incluídas aqui para, evitar copias nao autorizadas. Os projetos residenciais de arquitetura, enquanto obras de criação intelectual de um arquiteto, são passíveis de proteção pela Lei que rege os Direitos Autorais (Lei nº 9.610/98).

O projeto e a parte mais barata da construção. Um projeto bem definido economiza energia, aproveita melhor os espacos, economiza material, faz melhor uso da iluminação e ventilação natural. Na hora da venda, seu retorno e garantido.

Quem deseja comprar uma casa pelo programa Minha Casa Minha vida e que tem renda familiar bruta superior a 3 salários mínimos com no máximo 10 salários mínimos de renda pode fazer uma simulação de financiamento pelo site da Caixa Econômica Federal na Internet .O simulador também pode ser usado por quem tem renda familiar superior http://www.blogger.com/img/blank.gifa 10 salários mas que também deseja financiar um imóvel novo, usado, um sobrado ou imóvel em construção para uso residencial ou mesmo para uso comercial.

Se você não conseguir na primeira tentativa faça um novo acesso mais tarde, principalmente fora do horário comercial. No programa Minha Casa Minha Vida é possível fazer financiamentos da casa própria com parcelas menores do que você pagaria se estivesse pagando um aluguel.

Depois de realizar a simulação do financiamento veja quais são as linhas de financiamento oferecidas pela Caixa para compra de sua casa nova, usada, na planta ou terrenos.

Projeto obriga utilização de tijolo ecológico em obras públicas

Surge um novo debate na Assembleia Legislativa: o uso do chamado tijolo ecológico em obras públicas. A iniciativa partiu do deputado Francisco Júnior (PMDB), através de um projeto de lei já aprovado preliminarmente, que dispõe sobre a obrigatoriedade de sua utilização em edificações patrocinadas pela administração pública em Goiás.
Considera-se tijolo ecológico aquele que possui em seu processo de fabricação a mistura do solo, cimento e cal, e que, prensado a 12 mil quilos, necessita apenas de água para endurecer, dispensando a utilização de forno para aquecimento.

“É autoencaixável, com furos no meio para passagem de instalações elétricas e hidráulicas”, explica Francisco Júnior, citando que seu uso é apropriado para projetos habitacionais, especialmente para ampliação da oferta de moradias a famílias de baixa renda e para contribuir na conservação da natureza e do meio ambiente.

“As licitações e contratos públicos que possuem obras de construção em áreas estaduais devem prever a utilização de tijolos ecológicos como critério até mesmo para classificação na licitação”, completa o parlamentar.

Fonte: ALEGO

Green Building Council Brasil abre inscrições para MBA em construção sustentável


O Green Building Council Brasil (GBC Brasil) realizará, em São Paulo, um curso de MBA em Construção Sustentável, em parceira com o Instituto Brasileiro de Extensão e Cursos (Inbec) e a Universidade Cidade de São Paulo (Unicid). O curso com duração de 20 meses deve começar no dia 11 de março.

Segundo o GBC Brasil, o curso tem o objetivo de “capacitar os participantes em Construção Sustentável (Green Building) oferecendo conhecimentos que permitam aos participantes realizarem projetos e obras de empreendimentos sustentáveis, bem como se tornarem consultores em Construção Sustentável e Certificação Ambiental de Edificações.”

A grade do curso inclui metodologias e tecnologias para projetar, gerenciar, avaliar, e operar edificações sustentáveis, alinhadas aos princípios de eficiência energética e elevado desempenho ambiental. O programa de aulas enfatiza a certificação Leadership in Energy and Environmental Design (LEED), criada pelo U.S. Green Building Council.

As inscrições podem ser realizadas pelo site do Inbec, sob pagamento de taxa de R$ 300 até o dia 11 de fevereiro e de R$ 400 após essa data.

Os dez maiores erros das empresas em sustentabilidade

Ser sustentável é um atributo que valoriza a imagem de uma empresa. Mas não basta ser sustentável. “Uma empresa só tem valor se é percebida pelo público que precisa impactar”, afirmou Daniel Domeneghetti, especialista em estratégia corporativa, no Comitê de Sustentabilidade e Marketing Trends, realizado em São Paulo.

Continuar LENDO

"Os amantes da verdade não temem águas tempestuosas ou turvas. O que tememos são águas rasas" .F. Nietzsche.

Seu Roberto,boa tarde, meu nome e FERNANDO, sou uruguaio,mais a cada 20 o 30 dias vou ate RIO GRANDE do Sul,nosso estado vizinho,
a Porto Alegre e Pelotas,pois sou fornecedor de peças de impresoras e de hardware informatico.
eu ja mandei email a um endereço similar a este, e pegue seu fone celular do blog casa ecologica,que achei muito bonito e interesante,parabens!
e desculpas pelo meu portugues ruin(portuñol)!
e olhe seus videos no youtube a proposito das prensas de tijolo ecologico, emtao ai acho que arrume confusao,porque num deles aparece alguem falando sa engemaquinas,ok?
primeiro,tenho interesse em adquirir o desnho o projeto de prensa,que estou achando e a cinva ram,achei muito detalhado os avanços mostrados por voce,porque entre em contato com metalurgicas fabricantes de equipamentos,o mais perto de rs que achei foi em Parana, e tb assim como vc fala assisti surpreso a pessoas que vendem em mercadolibre equipos usados,por um preço mais alto,dos novos!!
faz tempo que eu vejo pessoal pedindo os planos da cinva na net, e os que eu achei nao sao claros(o melhor que achei foi um da ceta ram(a versao de guatemala) tem um fabricante nos eeuu, e um outro que vende os planos em 50 dolares,tb tem argentino que vende em 200, enfim..
pedi cotaçao a engemaquinas(nao sei o preço das sahara,ou da ecomaq(acho eles tem so hidraulicas com motor)mais de um jeito ou outro tudos eles aportan informaçao valiosa,mais ta claro como fala vc que o interes de eles e vender o equipo..e depois,deus dira.
o preço da cinva ram que cote a engemaquinas mais o frete, fica muito caro,para mim pelo menos(o modelo que eles chaman de prensita o prensinha) alem de que a garntia para mim que moro fora de brasil e muito dificil de fazer valer.
EU CONCORDO PLENAMENTE COM VC, NA IMPORTANCIA DA QUALIDADE DA MASSA,DO SOLO DISPONIVEL,PORQUE
SI TU TEM QUE PEGAR SOLO A 100 KMS OU COMPRAR OU CORREGIR COM CEMENTO OU AREIA FINA,OS CUSTOS MUDAN DRASTICAMENTE,EU NO FATO DE TER TANTO PESSOAL VENDENDO EQUIPO PARA FAZER UM PRODUTO,QUE FAZENDO AS COISAS DO JEITO CORRETO E SUPERIOR A TJOLO CERAMICO,SEM QUEIMA,SEM FUMAÇA,ET,ETC SEM DESMATAMENTO.
E PELA PAIXAO QUE VC BOTA NO SEU BLOG ASSIM COMO ABELEZA DAS FOTOGRAFIAS,S SUAS CONSTRUÇOES,TUDO INDICA QUE VC TIRO PARTIDA DE SUAS EXPERIANCIAS, E ALCANZO O SUCESO,COMO TODAS AS COSAS NA VIDA NAO SEM PASAR POR ADVERSIDADES.E ACHO E UM JEITO DE CONSTRUIR EM TEMPOS DE ESCASEZ DE MAO DE OBRA QUE CHEGO PARA FICAR(E CLARO QUE TEM E VAI TER MUITOS INIMIGOS,OLARIAS TRADICIONAIS,FACBRICANTES DE AISLANTES ACUSTICOS,DE AR CONDICIONADOS,POLITICOS CORRUTOS QUE COMPRAN DE GRANDES FABRICAS TONELADAS DE CEMENTO,
O LADRILLOS A PREÇO IRREAIS COM DINDIM DO POVO,ET,ETC..
RESUMINDO,CASO VC NAO SE COMUNICAR VAI EMAIL E POSIVEL EU LIGUE,DE AQUI A SETE DIAS APROXIMADO
EU VOU ATE PELOTAS ENTAO EU POSSO DEPOSITAR A VC OS R$20 ASSIM VC MANDAR O DESENHO,
GRAÇAS A VC EU PAREI A COMPRA DE ESTE EQUIPAMENTO, CONSCIENTE DE QUE O MAIS IMPORTANTE E DAR CERTO NA ESCOLHA E ELBORAÇAO DO SOLO.
EU FIZ LEITURA DE ARTIGOS DE PRENSA POSTADOS POR VC COM OPINIAO,DE ESPECIALISTAS FALANDO AS MESMAS COISAS,COM OS DETALHES E PROBLEMAS QUE PODEM SE APRESENTAR,e tb achei muito interesante o depoimento de sr pereira,
da TIJOL ECO, assim com a folha web de ele,muito completa,mais eles tem um jeito de mostra os problemas assim meio desanimador para quem começa,da para pensar que so comprando as maquinas de eles,ou as fabricas instaladas de eles e posivel obter suceso!!
se eu pegar chip da claro que tem bonus diario,com certeza gostaria de falar mais com vc,vou conferir um tijolo feito em RIO GRANDE,
COM CAL E CINZAS ,da extensao da FURGG EM UMA COOPERATIVA DA CIDADE DE RIO GRANDE,PORQUE E POSIVEL QUE ESTE SEJA UMA ADTAÇAO BEM SUCEDIDA, DO TIJOLO PARA OS CLIMAS MAIS UMIDOS DA REGIAO SUL DO BRASIL(O QUE BEM MAIS PARECIDO COM NOSSO CLIMA ETB TEM UMA ECOLARIA EM STA MARIA NO PLANALTO GAÚCHO,A UNICA QUE ACHEI
PRODUCINDO ECOTIJOLOS.
MUITO OBRIGADO SEU ZE ROBERTO,DESCULPAS PELO PAPO COMPRIDO, E DEUS ABENÇOE O SNHOR
ENTRO EM CONTATO COM VC UMA VEZ CHEGUE EM BRASIL OU SE TIVER CONDIÇOES LIGO
FERNANDO CLAVIER,FICA COM MEU EMAIL
SLDS

Sr FERNANDO,desde que comecei essa EMPREITADA, ano de 1997,o senhor foi quem mais sintonizou com a verdade de nosso OBJETIVO. Grato pelo DEPOIMENTO. Tenho ABSOLUTA CERTEZA,que essa FILOSOFIA de trabalho,que foi criada por um verdadeiro HUMANISTA,não se desviará dos preceitos originais de seu IDEALIZDOR,que é de levar ESPERANÇA e acreditar que apesar de tudo,é possivel SIM fazer um mundo MELHOR.

Conte COMIGO PARA O QUE VIER!!!
Na realidade todo concepção é baseada na simplicidade de "LEITURA" e EXECUÇÃO
é um material falcilitador,em vez dos complexos desenhos INDUSTRIAIS.
Sendo assim um serralheiro experiênte ou um Torniro Mecânico,faz sem dificuldade!

Grato.

José Roberto Bezerra Silva.

ASSOCIAÇÃO EM AGROECOLOGIA.

Bloco de construção verde leva conchas de ostra e de marisco


Cascas de ostras e de mexilhões estão ganhando novos usos em Santa Catarina. E, quem diria… Na construção civil. Bernadete Batalha Batista, aluna de engenheira ambiental da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), dedicou dois anos para encontrar a combinação ideal, que garantisse um material resistente para criar o bloco ecológico. Em sua composição estão cascas de frutos do mar e resíduos de obras como pós de porcelanato e de vidro, além de areia e cimento.Vale ressaltar que o estado de Santa Catarina é o maior produtor nacional de ostras e mariscos. Estima-se que mensalmente cerca de 200 toneladas de cascas de ostras acabam no lixo, em terrenos baldios ou até mesmo no mar.

O bloco ecológico é fruto de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) que ainda não foi apresentado, oficialmente, na universidade, mas já rendeu três premiações fora dela, além de ter sido contemplado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Com a verba a ser liberada em 2009, Bernadete pretende comprar maquinário e contratar pessoal para conseguir produzir em escala industrial a novidade, que dispensa o uso de quase 50% de areia e cimento, insumos responsáveis por 7% das emissões de CO2 no mundo. O projeto foi desenvolvido em parceria com a Blocaus Pré-fabricados, empresa localizada no município de São José, região metropolitana de Florianópolis, onde Bernadete era estagiária e, há um ano foi contratada.

“Tenho fila de espera de encomenda dos blocos verdes, mas é ainda é um produto artesanal, não consigo atender à demanda”, diz Bernadete que registrou patente de seu bloco.

Ela explica que a preocupação com o descarte das cascas de ostras e mariscos nos aterros contribuindo para proliferação de doenças ou no mar resultando em seu assoreamento (acúmulo de sedimentos) foi o ponto de partida para seu projeto.

“Ninguém me levava a sério, eu era vista como a louca que queria construir uma casa feita de conchas. Só o meu filho de 9 anos acreditava que daria certo”, relembra orgulhosa.
Blocos verdes, que levam conchas de ostras, mariscos de Santa Catarina

Como todos os testes de resistência à compressão do bloco ecológico e de absorção à água dentro dos padrões determinados pela Norma Técnicas Brasileiras (ABNT), Bernadete conquistou a confiança de acadêmicos e empresários do setor, houve também um acordo entre a Blocaus e a prefeitura de São José para que os caminhões que a prefeitura utilizava para recolher as cascas e levá-las para aterros passasse a entregar os resíduos diretamente para a indústria, onde ocorre sua transformação. Bernadete conta que a cada mês são recebe 46 toneladas de cascas de ostras e de mexilhões.

Calcula-se que com as 160 toneladas de cascas entregues nos últimos quatro meses foram feitos 40 mil blocos, montante necessário para ser construídas cerca de 20 casas, com 600 metros quadrados cada ou ainda 22 mil metros quadrados de calçadas ou pavimentos. Além de ecológico, o bloco de Bernadete é ainda mais barato. Cada unidade do bloco de concreto convencional custa, em média, R$1,70 (há variações referentes ao tamanho e ao modelo), o ecológico sai por R$1,50 a unidade.

Assim como seus projetos, a história pessoal de Bernadete também é bem interessante. Aos 16 anos, ela precisou abandonar os estudos por conta das dificuldades financeiras. Passou a trabalhar como recepcionista em hotéis e escolas. Quase 30 anos depois, decidiu virar a mesa e voltar a estudar. Fez supletivo, estudou muito e passou no vestibular. Contou com a ajuda e as aulas particulares de sua amiga e parceira a engenheira Mara Viviane dos Santos, que também se envolveu na criação dos blocos ecológicos.

“Era muito difícil para mim, pois fiquei muitos anos sem estudar. Ainda mais engenharia”, expõe Bernadete, que também está cursando também engenharia civil para ter pleno domínio das composições dos materiais de construção. Mesmo sem apresentar seu TCC sobre o uso das conchas de mariscos e ostras, ela já está com outra pesquisa em andamento com o uso de lodo de esgoto para criar mais uma versão do bloco ecológico. E já firmou parceria com a Portobello Cerâmicas.
“Sempre me interessei pelos assuntos relacionados à construção civil com foco no meio ambiente.”

Construção 100% sustentável


A partir de 2016, todas as novas casas da Inglaterra terão de ter emissão zero de carbono. O que a cruzada inglesa para neutralizar um dos setores mais poluentes tem a nos ensinar
Por Flávia Yuri, de Londres

O ano é 1952. Uma frente estacionária provoca uma inversão térmica no rio Tâmisa, em Londres. A velocidade do vento cai para próximo de zero. Não há dispersão dos poluentes. E Londres fica envolta em fumaça. O Desastre do Smog (numa referência às palavras smoke, fumaça, e fog, neblina) causou entre 3 mil e 4 mil mortes em 15 dias, por ataques de bronquites, asmas e doenças cardiovasculares. Naquele inverno, o governo britânico estima que 12 mil pessoas morreram em decorrência da poluição extrema.

Quem hoje visita Londres não reconhece a cidade descrita acima. A arquitetura vitoriana do século 19 ainda predomina em 6 milhões de casas na Inglaterra. Mas a fumaça cinza da cidade foi dissipada, graças a uma série de políticas públicas iniciadas há 30 anos e que ganharam força nas duas últimas décadas. Desde o fim dos anos 80, as indústrias passaram a receber multas pesadas por despejarem dejetos nas águas do Tâmisa. Hoje, as embarcações de passeio lotam de turistas sem risco de odores incômodos. O rio não é limpo. Mas há peixes. O governo britânico tem conseguido bons resultados em diversas indústrias. Com a proximidade dos jogos olímpicos de 2012 e a meta de casas com emissão zero de carbono a partir de 2016, a política de construção sustentável ganhou os holofotes.
As construções emitem um terço de Co2 do mundo,
gastam 12% da água limpa e 40% da energia elétrica


O setor da construção está entre os mais poluentes do mundo. De acordo com o PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente –, as construções consomem um terço dos recursos naturais em uso no mundo, 12% da água potável e 40% da energia elétrica do planeta, além de responder por um terço das emissões de carbono. Quinze países possuem metas de eficiência energética nacionais para construções (veja o infográfico à página 106). O Reino Unido é o mais agressivo deles. A partir de 2016http://www.blogger.com/img/blank.gif, todas as casas construídas deverão ter emissão zero de carbono, depois de erguidas. Elas terão de ser capazes de gerar toda a energia de que precisam para funcionar. Hoje, o aquecimento consome 82% da energia usada numa casa. E as moradias são responsáveis por 27% das emissões de carbono do Reino Unido. O plano, chamado Código para Casas Sustentáveis, integra uma política ainda mais ambiciosa: a redução em 80% da emissão de gases carbônicos em todo o Reino Unido até 2050, em relação aos níveis de poluição de 1990.

CONTINUAR LENDO

Concreto verde

Um pesquisador da USP mudou a forma de se encarar a construção civil ao desenvolver um tipo de concreto ecologicamente correto. Ele é bom para os engenheiros e bom para o planeta



SUSTENTABILIDADE O concreto verde é mais fluido que o comum, e por isso mesmo é melhor para a construção civil, segundo Pereira.

O concreto sustentável não é apenas bom para o meio ambiente. Segundo Pereira, ele também tem vida útil superior ao concreto tradicional, o que faz dele uma opção econômicamente mais viável para a construção civil. “A norma de concreto brasileira fala em 65 megapascal (medida que expressa a resistência à compressão), mas o concreto da USP tem resistência superior a isso”, disse. Na prática isso significa que se precisa de menos concreto para levantar a mesma obra, o que, por consequência, significa menos cimento e, indiretamente, contribui também para o meio ambiente, já que na indústria do concreto 90% do gás carbônico gerado vem da fabricação do cimento.

“O novo concreto é de alta resistência e ainda usa menos cimento que o tradicional. Ele é bem competitivo porque em obras de maior dimensão, como edifícios altos, pontes e viadutos, podem ser usadas peças menores e se economiza nas dimensões de pilares e outras estruturas de sustentação”, afirma o engenheiro.

Para se fabricar o concreto sustentável, Pereira diminuiu a quantidade de cimento e incluiu na fórmula um aditivo superplastificante composto por policarboxílicos. Ele explica que isso acaba com “os vazios dentro do concreto”, pequenos flocos gerados durante a fabricação do produto que se tornam espaços de armazenamento de água. “O aditivo cria repulsão entre as partículas de cimento e é como se você tivesse mais cimento reagindo, o que torna o concreto mais fluido. Como ele é fluido, apenas seu peso já é suficiente para moldá-lo”, disse.

Como também demora mais para ser substituído, o novo concreto serve melhor à sociedade e à construção civil, defende Pereira. Para ele, o fato de o produto ser mais resistente contribui para que obras de restauro e reconstrução possam ser feitas em intervalos maiores, economizando dinheiro e material que podem ser usados em novas obras e, claro, ajudando a salvar o meio ambiente, já que menos CO2 proveniente da produção industrial do cimento será jogado na atmosfera.

“Na hora que eu reduzo o consumo de cimento, que é o material que dá alta enegria, eu estou reduzindo o impacto ambiental. Além de tudo, o concreto sustentável é mais durável e resistente”, afirma Pereira.

Fonte:Revista ÉPOCA

Tintas ecológicas ganham espaço no mercado


Grande parte das tintas vendidas nos mercados apresentam em sua composição os chamados compostos orgânicos voláteis (VOCs) e metais pesados que prejudicam a saúde e o meio ambiente. As tintas convencionais são, geralmente, a parte mais poluente da construção. Pensando nisso e na procura por empreendimentos sustentáveis, a indústria de tintas começou a investir em produtos considerados “amigos do meio ambiente”.

Existem diversas opções de tintas menos agressivas, como as sem cheiro ou as fabricadas com utilização de garrafas PET para a produção de resina, que por sua vez é usada em tintas e vernizes.

A Suvinil recolheu cerca de 20 mil toneladas de garrafas PET, que haviam sido descartadas, para produção de esmalte. Segundo eles, para fabricar 3,6 litros de esmalte ou verniz são necessárias cinco garrafas. Foram desenvolvidas também tintas destinadas a áreas externas, contra microfissuras, mofo e maresia, de acordo com Francisco Verza, diretor de tintas da Basf, um terço das tintas produzidas é destinado a estas áreas e 40% das construções sofrem com estes tipos de danos.

Ainda assim, existem alternativas mais sustentáveis também disponíveis no mercado, como o caso da tinta de caseína, que é uma mistura de pigmentos com a proteína do leite; tintas feitas com cal e pigmentos naturais e tintas naturais ou orgânicas que utiliza como matéria-prima extratos vegetais e minerais misturados com óleos e resinas naturais. Este tipo de tinta pode ser feita com a utilização de cascas de frutas e verduras. Outras tintas disponíveis são as livre de COVs que, apesar de serem mais caras que as convencionais, são quase idênticas a elas em sua função.

Algumas tintas levam terra em sua composição. Este material tem a função de deixar a parede respirar, garantindo assim o controle da umidade relativa do ar e impede o desbotamento. Outras usam materiais minerais, devem ser diluídas em água antes do uso e não contêm substâncias tóxicas.

Por serem naturais, esses produtos não possuem conservantes. Isso faz com que a data de validade seja menor e, não tendo produtos químicos em sua composição, demoram mais tempo para secar depois da aplicação. O ponto positivo é que elas podem ser descartadas com o lixo comum, sem causar contaminação. Já as tintas à base de solventes devem ser encaminhadas para serviços especiais de coleta de produtos químicos

Feira apresenta novidades e opções de economia para a construção civil




A telha de papel reciclado resiste. “Consegue até passar com o carro em cima da telha que ela não quebra”, garante Ana Carolina Carpentieri, supervisora de marketing.

Se o orçamento para construir a casa não ajuda, a indústria dá uma mão. Esse tijolo é feito de entulho. Quarenta por cento mais barato que o modelo comum. “Você pega todo o resto de concreto, tijolo de pedra da construção, mói ele e transforma em tijolo ecológico”, explica Josely Rosa, presidente da empresa.

Para baratear a casa toda, o engenheiro eliminou boa parte da madeira e das colunas de ferro. Gastou 33 mil reais numa casa de dois quartos e 56 metros quadrados. Economizou até 30% e a casa ficou pronta em três dias. “Não temos quebra de material. Consigo ter bastante gente trabalhando ao mesmo tempo, sem que a obra fique tumultuada, com muito entulho”, afirma Fabiano Anzolini, engenheiro civil.

Se o problema for tempo, uma empresa criou uma massa que seca mais rápido do que o cimento. É resistente e suja menos, mas só pode ser usada em paredes.

Já que você economizou na construção da casa, pode incluir um pouco de luxo. A banheira de hidromassagem custa 25 mil reais e o spa-piscina custa 120 mil reais.

Para caprichar no luxo, o vaso sanitário tem sistema de aquecimento, sensor de presença humana e controle remoto. O chuveiro tem vários tipos de ducha, aciona música e perfuma o ambiente enquanto você toma banho.

Fonte: Jornal Hoje

Construção com responsabilidade ambiental se destaca no mercado







Os destaques são os projetos que levam em consideração a sustentabilidade.



A construção verde, com responsabilidade ambiental. Esta é uma tendência de mercado para 2011. Os destaques são os projetos que levam em consideração a sustentabilidade.

As empresárias Juliana Boer e Maira Del Nero apostaram no mercado verde e se deram bem. Elas fazem projetos de arquitetura sustentável. O objetivo é usar técnicas e materiais que não prejudiquem a natureza. O faturamento da empresa dobrou nos últimos dois anos.

“As pessoas que buscam um projeto mais sustentável vêm nos procurando assim com um aumento bem significativo dos últimos dois anos para cá, porque não tem tantos profissionais que fazem o que a gente faz no mercado. Tem escritórios maiores até, mas que aí estão muito veiculados a grandes construtoras. E pequenos escritórios, que conseguem lidar com o cliente final, tem menos aqui no Brasil. Então a gente tem tido uma grande expansão nesse sentido”, afirma a empresária Juliana Boer.

As empresárias começaram o negócio com R$ 15 mil. Alugaram uma casa e compraram computadores. Mas depois reformaram o espaço para demonstrar as soluções verdes aos clientes. Hoje, o investimento para ter um escritório é de R$ 100 mil.

O escritório é um show room planejado para convencer o cliente das vantagens da sustentabilidade. As soluções ecológicas estão por aí, por todos os cantos. Uma mesa, por exemplo, é feita de poda de árvore de rua, uma madeira que iria pro lixo. Já a pintura da casa é toda feita de tinta de terra. A cor é da própria lama. Um produto livre de toxinas. Descendo as escadas é possível encontrar uma cadeira de tecido de algodão e juta e de garrafa pet reciclada. E nos fundos da casa tem mais.

A última sala é um exemplo da maior economia dos projetos verdes: a energia elétrica. A luz natural passa pela porta envidraçada e reduz em até 60% a conta de luz. A lâmpada é acesa somente às 17h. Nos dias mais escuros um pouquinho mais cedo.

O espaço também usa madeira de demolição, vasos de barro compactado e pastilhas feitas de vidro de lâmpada fluorescente.

“A vantagem é que esse vidro tem um descarte difícil porque a lâmpada vem com mercúrio, então é separado o mercúrio do vidro e colocado na composição da massa da cerâmica”, conta a empresária Maira Del Nero.

A empresa atende público classe A. A divulgação é feita pelo site e em eventos. O mais difícil é encontrar fornecedores de materiais reciclados.

Para o consultor Sebastião de Oliveira, esta dificuldade se transforma em oportunidade para novos negócios.

“O que você precisa fazer é ou desenvolver esses fornecedores ou criar uma parceria com esses fornecedores de tal forma que eles passem a produzir de uma forma diferente aquilo que é necessário para o mercado”, afirma o consultor Sebastião de Oliveira.

Um projeto verde custa em média R$ 50 o metro quadrado. A construção é mais cara que a tradicional. O retorno vem em longo prazo.

“Ela tem um investimento inicial maior, cerca de 10%, mas depois, em cinco anos ela se paga. E você vai ter sempre uma redução no custo de operação. Então depois de cinco anos você só vai ter economia. Além de ter uma casa mais saudável, com conforto térmico melhor, com várias outras qualidades”, diz Maira.

As empresárias fazem 50 trabalhos por ano. Em uma obra, o projeto custou R$ 15 mil. Entre as soluções ecológicas, estão paredes feitas de barro.

“É uma parede de taipa de pilão. Ela é feita da seguinte maneira. Uma forma de madeira com camadas de terra que vão sendo colocadas e apiloadas e o resultado final é uma parede bem robusta que pode ser utilizada tanto interna quanto externamente”, conta Juliana.

A casa também tem esta área externa com piscina. Um dos símbolos do desperdício de água vira uma solução para aproveitamento inteligente dos recursos naturais.

A água para abastecer tanto a piscina quanto o futuro jardim é de graça. Vem da chuva. Foi feito um reservatório enterrado. Uma cisterna de 15 mil litros.

“A chuva cai no telhado e ela é captada através das calhas embutidas que vai despejar a água na captação de água pluvial. Essa desce através da tubulação que está enterrada ao longo do jardim e é direcionado para a cisterna onde a água é armazenada. No caso dessa obra, o estimado é que isso a encareça em torno de 2%. E é uma economia que ela tem pro resto da vida”, afirma o engenheiro civil Evandro Ribeiro Faustino.

Outra construção verde foi feita em 2003. O imóvel fica numa área de mata preservada. Foram usadas plantas, pedras e madeiras para criar diversos ambientes com terrenos permeáveis à água de chuva.

“Essa é uma preocupação que a gente tem com relação à cidade. A permeabilidade diminui o grau das enxurradas na cidade. E também gera menor impacto da obra no terreno”, explica Juliana.

O projeto uniu modernidade com respeito à natureza. A casa tem pomar, horta com temperos e uma composteira. O próprio lixo orgânico da casa aduba os jardins. Mas o que mais impressiona a cliente Mirian Cunha é a economia gerada pelo bom uso dos recursos naturais. A casa de 380 metros quadrados tem conta de luz de apenas R$ 100 por mês. O lugar conta com aquecimento solar, grandes portas, janelas e coberturas, tudo de vidro.

“Não preciso acender a luz. Só para se ter uma ideia, acendo a luz e não altera nada. Mesmo em um dia meio nublado, nós temos uma claridade muito boa”, afirma a cliente Mirian Cunha.

E este tipo de solução criativa tem a vantagem de não encarecer a construção.

“O que acontece é que as soluções é que são mais eficientes. A janela que eu uso aqui seria a mesma janela que eu uso em outra obra. A diferença é que eu coloco essa janela em uma posição melhor, mais adequada e com isso consigo melhorar a iluminação natural. Todas as especificações de material seguem esse princípio. São materiais normais de qualquer obra, utilizados de uma maneira mais inteligente”, afirma Juliana.

“O potencial desse mercado é enorme porque essa é uma tendência irreversível. As pessoas querem isso. As pessoas precisam disso e hoje em dia faltam bons fornecedores, fornecedores posicionados nesse mercado pra atender essa demanda que já existe e vai cada vez mais se intensificar”, acrescenta Sebastião.

“É muito bom, inclusive os nossos hóspedes adoram, saem daqui falando: ‘acho que eu não vou embora mais’”, completa Mirian.

FONTE:PEQUENAS EMPRESAS GRANDES NEGOCIOS

Casa feita com tubos de papelão, em fase de estudos, pode ser alternativa na construção civil


RIO - O uso da garrafa PET na construção civil já é conhecido. Mas quem já ouviu falar em residências feitas com tubos de papelão? A arquiteta Gerusa Salado está desenvolvendo um estudo na Escola de Engenharia de São Carlos, da Universidade de São Paulo (EESC-USP), sobre o uso da celulose como elemento estrutural das edificações. E garante que o material pode ser utilizado em empreendimentos terrestres. A pesquisa, que já vem sendo desenvolvida no Japão, é, segundo ela, inédita no Brasil.

A eficácia do uso do papelão na construção já foi testada com uma célula-teste de 27 metros cúbicos, feita com tubos de papelão. Em uma de suas paredes, há uma janela. Na outra, uma porta. Gerusa explica que as outras duas paredes são "paredes cegas", ou seja, sem qualquer tipo de abertura. De acordo com Gerusa, a estrutura se mostrou resistente às fortes chuvas ocorridas em São Paulo.

- Esta construção experimental está exposta há 70 dias e, diante das tempestades que aconteceram recentemente aqui no interior de São Paulo, podemos afirmar que ela se mostrou bastante eficaz. No entanto, diante dos desastres que aconteceram no Rio, essa estrutura não oferece ainda a garantia de resistência, uma vez que nem o concreto armado ofereceu. - argumenta.

Entre as vantagens do papelão, está, além da garantia de sustentabilidade ao empreendimento, o fato de o material dispensar fundações profundas graças à sua baixa densidade. De acordo com a pesquisadora, o processo de construção é fácil e rápido e, por isso, dispensa mão de obra especializada.

- O papelão é um material fácil de ser encontrado no Brasil e, por ter a capacidade de ser reciclado várias vezes, não precisa de um grande processo de transformação para a reciclagem. Basta triturá-lo e misturar com água. Como optamos pelo uso de tubos, que são mais resistentes do que as chapas, a instalação dos sistemas hidráulico e elétrico também se torna mais fácil, não havendo a necessidade de quebra-quebra de paredes - explica.

O projeto, entretanto, ainda não passou pelos testes de conforto ambiental. Em relação ao fogo, ela alerta que o material ainda precisa ser avaliado em relação ao tempo que o papelão pode levar para ser incinerado e se o fogo pode se extinguir sozinho. Os testes são realizados em laboratório e seguem normas técnicas nacionais e/ou internacionais.

- Sabemos que todos os materiais de construção são passíveis ao fogo, mas neste caso, precisamos averiguar se o tempo de propagação de um incêndio acidental possibilita que os usuários desocupem a edificação - diz Gerusa.

O intuito das investigações, segundo Gerusa, é que a estrutura possa vir a ser utilizada na construção como uma alternativa à alvenaria. A pesquisadora toma como base para sua pesquisa sobre a estrutura de papelão, já utilizada em sua tese de mestrado, os trabalhos do arquiteto japonês Shigeru Ban, responsável pelo projeto do Pavilhão Japonês na Feira Internacional de Hannover (Alemanha) no ano de 2000, que tinha 3,1 mil m² e uma estrutura constituída de uma casca gigantesca de formato irregular e orgânico, feita a partir de uma trama de tubos de papelão.

Jornal o Globo