"Os amantes da verdade não temem águas tempestuosas ou turvas. O que tememos são águas rasas" .F. Nietzsche.
Seu Roberto,boa tarde, meu nome e FERNANDO, sou uruguaio,mais a cada 20 o 30 dias vou ate RIO GRANDE do Sul,nosso estado vizinho,
a Porto Alegre e Pelotas,pois sou fornecedor de peças de impresoras e de hardware informatico.
eu ja mandei email a um endereço similar a este, e pegue seu fone celular do blog casa ecologica,que achei muito bonito e interesante,parabens!
e desculpas pelo meu portugues ruin(portuñol)!
e olhe seus videos no youtube a proposito das prensas de tijolo ecologico, emtao ai acho que arrume confusao,porque num deles aparece alguem falando sa engemaquinas,ok?
primeiro,tenho interesse em adquirir o desnho o projeto de prensa,que estou achando e a cinva ram,achei muito detalhado os avanços mostrados por voce,porque entre em contato com metalurgicas fabricantes de equipamentos,o mais perto de rs que achei foi em Parana, e tb assim como vc fala assisti surpreso a pessoas que vendem em mercadolibre equipos usados,por um preço mais alto,dos novos!!
faz tempo que eu vejo pessoal pedindo os planos da cinva na net, e os que eu achei nao sao claros(o melhor que achei foi um da ceta ram(a versao de guatemala) tem um fabricante nos eeuu, e um outro que vende os planos em 50 dolares,tb tem argentino que vende em 200, enfim..
pedi cotaçao a engemaquinas(nao sei o preço das sahara,ou da ecomaq(acho eles tem so hidraulicas com motor)mais de um jeito ou outro tudos eles aportan informaçao valiosa,mais ta claro como fala vc que o interes de eles e vender o equipo..e depois,deus dira.
o preço da cinva ram que cote a engemaquinas mais o frete, fica muito caro,para mim pelo menos(o modelo que eles chaman de prensita o prensinha) alem de que a garntia para mim que moro fora de brasil e muito dificil de fazer valer.
EU CONCORDO PLENAMENTE COM VC, NA IMPORTANCIA DA QUALIDADE DA MASSA,DO SOLO DISPONIVEL,PORQUE
SI TU TEM QUE PEGAR SOLO A 100 KMS OU COMPRAR OU CORREGIR COM CEMENTO OU AREIA FINA,OS CUSTOS MUDAN DRASTICAMENTE,EU NO FATO DE TER TANTO PESSOAL VENDENDO EQUIPO PARA FAZER UM PRODUTO,QUE FAZENDO AS COISAS DO JEITO CORRETO E SUPERIOR A TJOLO CERAMICO,SEM QUEIMA,SEM FUMAÇA,ET,ETC SEM DESMATAMENTO.
E PELA PAIXAO QUE VC BOTA NO SEU BLOG ASSIM COMO ABELEZA DAS FOTOGRAFIAS,S SUAS CONSTRUÇOES,TUDO INDICA QUE VC TIRO PARTIDA DE SUAS EXPERIANCIAS, E ALCANZO O SUCESO,COMO TODAS AS COSAS NA VIDA NAO SEM PASAR POR ADVERSIDADES.E ACHO E UM JEITO DE CONSTRUIR EM TEMPOS DE ESCASEZ DE MAO DE OBRA QUE CHEGO PARA FICAR(E CLARO QUE TEM E VAI TER MUITOS INIMIGOS,OLARIAS TRADICIONAIS,FACBRICANTES DE AISLANTES ACUSTICOS,DE AR CONDICIONADOS,POLITICOS CORRUTOS QUE COMPRAN DE GRANDES FABRICAS TONELADAS DE CEMENTO,
O LADRILLOS A PREÇO IRREAIS COM DINDIM DO POVO,ET,ETC..
RESUMINDO,CASO VC NAO SE COMUNICAR VAI EMAIL E POSIVEL EU LIGUE,DE AQUI A SETE DIAS APROXIMADO
EU VOU ATE PELOTAS ENTAO EU POSSO DEPOSITAR A VC OS R$20 ASSIM VC MANDAR O DESENHO,
GRAÇAS A VC EU PAREI A COMPRA DE ESTE EQUIPAMENTO, CONSCIENTE DE QUE O MAIS IMPORTANTE E DAR CERTO NA ESCOLHA E ELBORAÇAO DO SOLO.
EU FIZ LEITURA DE ARTIGOS DE PRENSA POSTADOS POR VC COM OPINIAO,DE ESPECIALISTAS FALANDO AS MESMAS COISAS,COM OS DETALHES E PROBLEMAS QUE PODEM SE APRESENTAR,e tb achei muito interesante o depoimento de sr pereira,
da TIJOL ECO, assim com a folha web de ele,muito completa,mais eles tem um jeito de mostra os problemas assim meio desanimador para quem começa,da para pensar que so comprando as maquinas de eles,ou as fabricas instaladas de eles e posivel obter suceso!!
se eu pegar chip da claro que tem bonus diario,com certeza gostaria de falar mais com vc,vou conferir um tijolo feito em RIO GRANDE,
COM CAL E CINZAS ,da extensao da FURGG EM UMA COOPERATIVA DA CIDADE DE RIO GRANDE,PORQUE E POSIVEL QUE ESTE SEJA UMA ADTAÇAO BEM SUCEDIDA, DO TIJOLO PARA OS CLIMAS MAIS UMIDOS DA REGIAO SUL DO BRASIL(O QUE BEM MAIS PARECIDO COM NOSSO CLIMA ETB TEM UMA ECOLARIA EM STA MARIA NO PLANALTO GAÚCHO,A UNICA QUE ACHEI
PRODUCINDO ECOTIJOLOS.
MUITO OBRIGADO SEU ZE ROBERTO,DESCULPAS PELO PAPO COMPRIDO, E DEUS ABENÇOE O SNHOR
ENTRO EM CONTATO COM VC UMA VEZ CHEGUE EM BRASIL OU SE TIVER CONDIÇOES LIGO
FERNANDO CLAVIER,FICA COM MEU EMAIL
SLDS
Sr FERNANDO,desde que comecei essa EMPREITADA, ano de 1997,o senhor foi quem mais sintonizou com a verdade de nosso OBJETIVO. Grato pelo DEPOIMENTO. Tenho ABSOLUTA CERTEZA,que essa FILOSOFIA de trabalho,que foi criada por um verdadeiro HUMANISTA,não se desviará dos preceitos originais de seu IDEALIZDOR,que é de levar ESPERANÇA e acreditar que apesar de tudo,é possivel SIM fazer um mundo MELHOR.
Conte COMIGO PARA O QUE VIER!!!
Na realidade todo concepção é baseada na simplicidade de "LEITURA" e EXECUÇÃO
é um material falcilitador,em vez dos complexos desenhos INDUSTRIAIS.
Sendo assim um serralheiro experiênte ou um Torniro Mecânico,faz sem dificuldade!
Grato.
José Roberto Bezerra Silva.
ASSOCIAÇÃO EM AGROECOLOGIA.
a Porto Alegre e Pelotas,pois sou fornecedor de peças de impresoras e de hardware informatico.
eu ja mandei email a um endereço similar a este, e pegue seu fone celular do blog casa ecologica,que achei muito bonito e interesante,parabens!
e desculpas pelo meu portugues ruin(portuñol)!
e olhe seus videos no youtube a proposito das prensas de tijolo ecologico, emtao ai acho que arrume confusao,porque num deles aparece alguem falando sa engemaquinas,ok?
primeiro,tenho interesse em adquirir o desnho o projeto de prensa,que estou achando e a cinva ram,achei muito detalhado os avanços mostrados por voce,porque entre em contato com metalurgicas fabricantes de equipamentos,o mais perto de rs que achei foi em Parana, e tb assim como vc fala assisti surpreso a pessoas que vendem em mercadolibre equipos usados,por um preço mais alto,dos novos!!
faz tempo que eu vejo pessoal pedindo os planos da cinva na net, e os que eu achei nao sao claros(o melhor que achei foi um da ceta ram(a versao de guatemala) tem um fabricante nos eeuu, e um outro que vende os planos em 50 dolares,tb tem argentino que vende em 200, enfim..
pedi cotaçao a engemaquinas(nao sei o preço das sahara,ou da ecomaq(acho eles tem so hidraulicas com motor)mais de um jeito ou outro tudos eles aportan informaçao valiosa,mais ta claro como fala vc que o interes de eles e vender o equipo..e depois,deus dira.
o preço da cinva ram que cote a engemaquinas mais o frete, fica muito caro,para mim pelo menos(o modelo que eles chaman de prensita o prensinha) alem de que a garntia para mim que moro fora de brasil e muito dificil de fazer valer.
EU CONCORDO PLENAMENTE COM VC, NA IMPORTANCIA DA QUALIDADE DA MASSA,DO SOLO DISPONIVEL,PORQUE
SI TU TEM QUE PEGAR SOLO A 100 KMS OU COMPRAR OU CORREGIR COM CEMENTO OU AREIA FINA,OS CUSTOS MUDAN DRASTICAMENTE,EU NO FATO DE TER TANTO PESSOAL VENDENDO EQUIPO PARA FAZER UM PRODUTO,QUE FAZENDO AS COISAS DO JEITO CORRETO E SUPERIOR A TJOLO CERAMICO,SEM QUEIMA,SEM FUMAÇA,ET,ETC SEM DESMATAMENTO.
E PELA PAIXAO QUE VC BOTA NO SEU BLOG ASSIM COMO ABELEZA DAS FOTOGRAFIAS,S SUAS CONSTRUÇOES,TUDO INDICA QUE VC TIRO PARTIDA DE SUAS EXPERIANCIAS, E ALCANZO O SUCESO,COMO TODAS AS COSAS NA VIDA NAO SEM PASAR POR ADVERSIDADES.E ACHO E UM JEITO DE CONSTRUIR EM TEMPOS DE ESCASEZ DE MAO DE OBRA QUE CHEGO PARA FICAR(E CLARO QUE TEM E VAI TER MUITOS INIMIGOS,OLARIAS TRADICIONAIS,FACBRICANTES DE AISLANTES ACUSTICOS,DE AR CONDICIONADOS,POLITICOS CORRUTOS QUE COMPRAN DE GRANDES FABRICAS TONELADAS DE CEMENTO,
O LADRILLOS A PREÇO IRREAIS COM DINDIM DO POVO,ET,ETC..
RESUMINDO,CASO VC NAO SE COMUNICAR VAI EMAIL E POSIVEL EU LIGUE,DE AQUI A SETE DIAS APROXIMADO
EU VOU ATE PELOTAS ENTAO EU POSSO DEPOSITAR A VC OS R$20 ASSIM VC MANDAR O DESENHO,
GRAÇAS A VC EU PAREI A COMPRA DE ESTE EQUIPAMENTO, CONSCIENTE DE QUE O MAIS IMPORTANTE E DAR CERTO NA ESCOLHA E ELBORAÇAO DO SOLO.
EU FIZ LEITURA DE ARTIGOS DE PRENSA POSTADOS POR VC COM OPINIAO,DE ESPECIALISTAS FALANDO AS MESMAS COISAS,COM OS DETALHES E PROBLEMAS QUE PODEM SE APRESENTAR,e tb achei muito interesante o depoimento de sr pereira,
da TIJOL ECO, assim com a folha web de ele,muito completa,mais eles tem um jeito de mostra os problemas assim meio desanimador para quem começa,da para pensar que so comprando as maquinas de eles,ou as fabricas instaladas de eles e posivel obter suceso!!
se eu pegar chip da claro que tem bonus diario,com certeza gostaria de falar mais com vc,vou conferir um tijolo feito em RIO GRANDE,
COM CAL E CINZAS ,da extensao da FURGG EM UMA COOPERATIVA DA CIDADE DE RIO GRANDE,PORQUE E POSIVEL QUE ESTE SEJA UMA ADTAÇAO BEM SUCEDIDA, DO TIJOLO PARA OS CLIMAS MAIS UMIDOS DA REGIAO SUL DO BRASIL(O QUE BEM MAIS PARECIDO COM NOSSO CLIMA ETB TEM UMA ECOLARIA EM STA MARIA NO PLANALTO GAÚCHO,A UNICA QUE ACHEI
PRODUCINDO ECOTIJOLOS.
MUITO OBRIGADO SEU ZE ROBERTO,DESCULPAS PELO PAPO COMPRIDO, E DEUS ABENÇOE O SNHOR
ENTRO EM CONTATO COM VC UMA VEZ CHEGUE EM BRASIL OU SE TIVER CONDIÇOES LIGO
FERNANDO CLAVIER,FICA COM MEU EMAIL
SLDS
Sr FERNANDO,desde que comecei essa EMPREITADA, ano de 1997,o senhor foi quem mais sintonizou com a verdade de nosso OBJETIVO. Grato pelo DEPOIMENTO. Tenho ABSOLUTA CERTEZA,que essa FILOSOFIA de trabalho,que foi criada por um verdadeiro HUMANISTA,não se desviará dos preceitos originais de seu IDEALIZDOR,que é de levar ESPERANÇA e acreditar que apesar de tudo,é possivel SIM fazer um mundo MELHOR.
Conte COMIGO PARA O QUE VIER!!!
Na realidade todo concepção é baseada na simplicidade de "LEITURA" e EXECUÇÃO
é um material falcilitador,em vez dos complexos desenhos INDUSTRIAIS.
Sendo assim um serralheiro experiênte ou um Torniro Mecânico,faz sem dificuldade!
Grato.
José Roberto Bezerra Silva.
ASSOCIAÇÃO EM AGROECOLOGIA.
Bloco de construção verde leva conchas de ostra e de marisco

Cascas de ostras e de mexilhões estão ganhando novos usos em Santa Catarina. E, quem diria… Na construção civil. Bernadete Batalha Batista, aluna de engenheira ambiental da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), dedicou dois anos para encontrar a combinação ideal, que garantisse um material resistente para criar o bloco ecológico. Em sua composição estão cascas de frutos do mar e resíduos de obras como pós de porcelanato e de vidro, além de areia e cimento.Vale ressaltar que o estado de Santa Catarina é o maior produtor nacional de ostras e mariscos. Estima-se que mensalmente cerca de 200 toneladas de cascas de ostras acabam no lixo, em terrenos baldios ou até mesmo no mar.
O bloco ecológico é fruto de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) que ainda não foi apresentado, oficialmente, na universidade, mas já rendeu três premiações fora dela, além de ter sido contemplado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Com a verba a ser liberada em 2009, Bernadete pretende comprar maquinário e contratar pessoal para conseguir produzir em escala industrial a novidade, que dispensa o uso de quase 50% de areia e cimento, insumos responsáveis por 7% das emissões de CO2 no mundo. O projeto foi desenvolvido em parceria com a Blocaus Pré-fabricados, empresa localizada no município de São José, região metropolitana de Florianópolis, onde Bernadete era estagiária e, há um ano foi contratada.
“Tenho fila de espera de encomenda dos blocos verdes, mas é ainda é um produto artesanal, não consigo atender à demanda”, diz Bernadete que registrou patente de seu bloco.
Ela explica que a preocupação com o descarte das cascas de ostras e mariscos nos aterros contribuindo para proliferação de doenças ou no mar resultando em seu assoreamento (acúmulo de sedimentos) foi o ponto de partida para seu projeto.
“Ninguém me levava a sério, eu era vista como a louca que queria construir uma casa feita de conchas. Só o meu filho de 9 anos acreditava que daria certo”, relembra orgulhosa.
Blocos verdes, que levam conchas de ostras, mariscos de Santa Catarina

Como todos os testes de resistência à compressão do bloco ecológico e de absorção à água dentro dos padrões determinados pela Norma Técnicas Brasileiras (ABNT), Bernadete conquistou a confiança de acadêmicos e empresários do setor, houve também um acordo entre a Blocaus e a prefeitura de São José para que os caminhões que a prefeitura utilizava para recolher as cascas e levá-las para aterros passasse a entregar os resíduos diretamente para a indústria, onde ocorre sua transformação. Bernadete conta que a cada mês são recebe 46 toneladas de cascas de ostras e de mexilhões.
Calcula-se que com as 160 toneladas de cascas entregues nos últimos quatro meses foram feitos 40 mil blocos, montante necessário para ser construídas cerca de 20 casas, com 600 metros quadrados cada ou ainda 22 mil metros quadrados de calçadas ou pavimentos. Além de ecológico, o bloco de Bernadete é ainda mais barato. Cada unidade do bloco de concreto convencional custa, em média, R$1,70 (há variações referentes ao tamanho e ao modelo), o ecológico sai por R$1,50 a unidade.
Assim como seus projetos, a história pessoal de Bernadete também é bem interessante. Aos 16 anos, ela precisou abandonar os estudos por conta das dificuldades financeiras. Passou a trabalhar como recepcionista em hotéis e escolas. Quase 30 anos depois, decidiu virar a mesa e voltar a estudar. Fez supletivo, estudou muito e passou no vestibular. Contou com a ajuda e as aulas particulares de sua amiga e parceira a engenheira Mara Viviane dos Santos, que também se envolveu na criação dos blocos ecológicos.
“Era muito difícil para mim, pois fiquei muitos anos sem estudar. Ainda mais engenharia”, expõe Bernadete, que também está cursando também engenharia civil para ter pleno domínio das composições dos materiais de construção. Mesmo sem apresentar seu TCC sobre o uso das conchas de mariscos e ostras, ela já está com outra pesquisa em andamento com o uso de lodo de esgoto para criar mais uma versão do bloco ecológico. E já firmou parceria com a Portobello Cerâmicas.
“Sempre me interessei pelos assuntos relacionados à construção civil com foco no meio ambiente.”
Construção 100% sustentável

A partir de 2016, todas as novas casas da Inglaterra terão de ter emissão zero de carbono. O que a cruzada inglesa para neutralizar um dos setores mais poluentes tem a nos ensinar
Por Flávia Yuri, de Londres
O ano é 1952. Uma frente estacionária provoca uma inversão térmica no rio Tâmisa, em Londres. A velocidade do vento cai para próximo de zero. Não há dispersão dos poluentes. E Londres fica envolta em fumaça. O Desastre do Smog (numa referência às palavras smoke, fumaça, e fog, neblina) causou entre 3 mil e 4 mil mortes em 15 dias, por ataques de bronquites, asmas e doenças cardiovasculares. Naquele inverno, o governo britânico estima que 12 mil pessoas morreram em decorrência da poluição extrema.
Quem hoje visita Londres não reconhece a cidade descrita acima. A arquitetura vitoriana do século 19 ainda predomina em 6 milhões de casas na Inglaterra. Mas a fumaça cinza da cidade foi dissipada, graças a uma série de políticas públicas iniciadas há 30 anos e que ganharam força nas duas últimas décadas. Desde o fim dos anos 80, as indústrias passaram a receber multas pesadas por despejarem dejetos nas águas do Tâmisa. Hoje, as embarcações de passeio lotam de turistas sem risco de odores incômodos. O rio não é limpo. Mas há peixes. O governo britânico tem conseguido bons resultados em diversas indústrias. Com a proximidade dos jogos olímpicos de 2012 e a meta de casas com emissão zero de carbono a partir de 2016, a política de construção sustentável ganhou os holofotes.
As construções emitem um terço de Co2 do mundo,
gastam 12% da água limpa e 40% da energia elétrica
O setor da construção está entre os mais poluentes do mundo. De acordo com o PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente –, as construções consomem um terço dos recursos naturais em uso no mundo, 12% da água potável e 40% da energia elétrica do planeta, além de responder por um terço das emissões de carbono. Quinze países possuem metas de eficiência energética nacionais para construções (veja o infográfico à página 106). O Reino Unido é o mais agressivo deles. A partir de 2016http://www.blogger.com/img/blank.gif, todas as casas construídas deverão ter emissão zero de carbono, depois de erguidas. Elas terão de ser capazes de gerar toda a energia de que precisam para funcionar. Hoje, o aquecimento consome 82% da energia usada numa casa. E as moradias são responsáveis por 27% das emissões de carbono do Reino Unido. O plano, chamado Código para Casas Sustentáveis, integra uma política ainda mais ambiciosa: a redução em 80% da emissão de gases carbônicos em todo o Reino Unido até 2050, em relação aos níveis de poluição de 1990.
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Concreto verde
Um pesquisador da USP mudou a forma de se encarar a construção civil ao desenvolver um tipo de concreto ecologicamente correto. Ele é bom para os engenheiros e bom para o planeta

SUSTENTABILIDADE O concreto verde é mais fluido que o comum, e por isso mesmo é melhor para a construção civil, segundo Pereira.
O concreto sustentável não é apenas bom para o meio ambiente. Segundo Pereira, ele também tem vida útil superior ao concreto tradicional, o que faz dele uma opção econômicamente mais viável para a construção civil. “A norma de concreto brasileira fala em 65 megapascal (medida que expressa a resistência à compressão), mas o concreto da USP tem resistência superior a isso”, disse. Na prática isso significa que se precisa de menos concreto para levantar a mesma obra, o que, por consequência, significa menos cimento e, indiretamente, contribui também para o meio ambiente, já que na indústria do concreto 90% do gás carbônico gerado vem da fabricação do cimento.
“O novo concreto é de alta resistência e ainda usa menos cimento que o tradicional. Ele é bem competitivo porque em obras de maior dimensão, como edifícios altos, pontes e viadutos, podem ser usadas peças menores e se economiza nas dimensões de pilares e outras estruturas de sustentação”, afirma o engenheiro.
Para se fabricar o concreto sustentável, Pereira diminuiu a quantidade de cimento e incluiu na fórmula um aditivo superplastificante composto por policarboxílicos. Ele explica que isso acaba com “os vazios dentro do concreto”, pequenos flocos gerados durante a fabricação do produto que se tornam espaços de armazenamento de água. “O aditivo cria repulsão entre as partículas de cimento e é como se você tivesse mais cimento reagindo, o que torna o concreto mais fluido. Como ele é fluido, apenas seu peso já é suficiente para moldá-lo”, disse.
Como também demora mais para ser substituído, o novo concreto serve melhor à sociedade e à construção civil, defende Pereira. Para ele, o fato de o produto ser mais resistente contribui para que obras de restauro e reconstrução possam ser feitas em intervalos maiores, economizando dinheiro e material que podem ser usados em novas obras e, claro, ajudando a salvar o meio ambiente, já que menos CO2 proveniente da produção industrial do cimento será jogado na atmosfera.
“Na hora que eu reduzo o consumo de cimento, que é o material que dá alta enegria, eu estou reduzindo o impacto ambiental. Além de tudo, o concreto sustentável é mais durável e resistente”, afirma Pereira.
Fonte:Revista ÉPOCA

SUSTENTABILIDADE O concreto verde é mais fluido que o comum, e por isso mesmo é melhor para a construção civil, segundo Pereira.
O concreto sustentável não é apenas bom para o meio ambiente. Segundo Pereira, ele também tem vida útil superior ao concreto tradicional, o que faz dele uma opção econômicamente mais viável para a construção civil. “A norma de concreto brasileira fala em 65 megapascal (medida que expressa a resistência à compressão), mas o concreto da USP tem resistência superior a isso”, disse. Na prática isso significa que se precisa de menos concreto para levantar a mesma obra, o que, por consequência, significa menos cimento e, indiretamente, contribui também para o meio ambiente, já que na indústria do concreto 90% do gás carbônico gerado vem da fabricação do cimento.
“O novo concreto é de alta resistência e ainda usa menos cimento que o tradicional. Ele é bem competitivo porque em obras de maior dimensão, como edifícios altos, pontes e viadutos, podem ser usadas peças menores e se economiza nas dimensões de pilares e outras estruturas de sustentação”, afirma o engenheiro.
Para se fabricar o concreto sustentável, Pereira diminuiu a quantidade de cimento e incluiu na fórmula um aditivo superplastificante composto por policarboxílicos. Ele explica que isso acaba com “os vazios dentro do concreto”, pequenos flocos gerados durante a fabricação do produto que se tornam espaços de armazenamento de água. “O aditivo cria repulsão entre as partículas de cimento e é como se você tivesse mais cimento reagindo, o que torna o concreto mais fluido. Como ele é fluido, apenas seu peso já é suficiente para moldá-lo”, disse.
Como também demora mais para ser substituído, o novo concreto serve melhor à sociedade e à construção civil, defende Pereira. Para ele, o fato de o produto ser mais resistente contribui para que obras de restauro e reconstrução possam ser feitas em intervalos maiores, economizando dinheiro e material que podem ser usados em novas obras e, claro, ajudando a salvar o meio ambiente, já que menos CO2 proveniente da produção industrial do cimento será jogado na atmosfera.
“Na hora que eu reduzo o consumo de cimento, que é o material que dá alta enegria, eu estou reduzindo o impacto ambiental. Além de tudo, o concreto sustentável é mais durável e resistente”, afirma Pereira.
Fonte:Revista ÉPOCA
Tintas ecológicas ganham espaço no mercado

Grande parte das tintas vendidas nos mercados apresentam em sua composição os chamados compostos orgânicos voláteis (VOCs) e metais pesados que prejudicam a saúde e o meio ambiente. As tintas convencionais são, geralmente, a parte mais poluente da construção. Pensando nisso e na procura por empreendimentos sustentáveis, a indústria de tintas começou a investir em produtos considerados “amigos do meio ambiente”.
Existem diversas opções de tintas menos agressivas, como as sem cheiro ou as fabricadas com utilização de garrafas PET para a produção de resina, que por sua vez é usada em tintas e vernizes.
A Suvinil recolheu cerca de 20 mil toneladas de garrafas PET, que haviam sido descartadas, para produção de esmalte. Segundo eles, para fabricar 3,6 litros de esmalte ou verniz são necessárias cinco garrafas. Foram desenvolvidas também tintas destinadas a áreas externas, contra microfissuras, mofo e maresia, de acordo com Francisco Verza, diretor de tintas da Basf, um terço das tintas produzidas é destinado a estas áreas e 40% das construções sofrem com estes tipos de danos.
Ainda assim, existem alternativas mais sustentáveis também disponíveis no mercado, como o caso da tinta de caseína, que é uma mistura de pigmentos com a proteína do leite; tintas feitas com cal e pigmentos naturais e tintas naturais ou orgânicas que utiliza como matéria-prima extratos vegetais e minerais misturados com óleos e resinas naturais. Este tipo de tinta pode ser feita com a utilização de cascas de frutas e verduras. Outras tintas disponíveis são as livre de COVs que, apesar de serem mais caras que as convencionais, são quase idênticas a elas em sua função.
Algumas tintas levam terra em sua composição. Este material tem a função de deixar a parede respirar, garantindo assim o controle da umidade relativa do ar e impede o desbotamento. Outras usam materiais minerais, devem ser diluídas em água antes do uso e não contêm substâncias tóxicas.
Por serem naturais, esses produtos não possuem conservantes. Isso faz com que a data de validade seja menor e, não tendo produtos químicos em sua composição, demoram mais tempo para secar depois da aplicação. O ponto positivo é que elas podem ser descartadas com o lixo comum, sem causar contaminação. Já as tintas à base de solventes devem ser encaminhadas para serviços especiais de coleta de produtos químicos
Feira apresenta novidades e opções de economia para a construção civil
A telha de papel reciclado resiste. “Consegue até passar com o carro em cima da telha que ela não quebra”, garante Ana Carolina Carpentieri, supervisora de marketing.
Se o orçamento para construir a casa não ajuda, a indústria dá uma mão. Esse tijolo é feito de entulho. Quarenta por cento mais barato que o modelo comum. “Você pega todo o resto de concreto, tijolo de pedra da construção, mói ele e transforma em tijolo ecológico”, explica Josely Rosa, presidente da empresa.
Para baratear a casa toda, o engenheiro eliminou boa parte da madeira e das colunas de ferro. Gastou 33 mil reais numa casa de dois quartos e 56 metros quadrados. Economizou até 30% e a casa ficou pronta em três dias. “Não temos quebra de material. Consigo ter bastante gente trabalhando ao mesmo tempo, sem que a obra fique tumultuada, com muito entulho”, afirma Fabiano Anzolini, engenheiro civil.
Se o problema for tempo, uma empresa criou uma massa que seca mais rápido do que o cimento. É resistente e suja menos, mas só pode ser usada em paredes.
Já que você economizou na construção da casa, pode incluir um pouco de luxo. A banheira de hidromassagem custa 25 mil reais e o spa-piscina custa 120 mil reais.
Para caprichar no luxo, o vaso sanitário tem sistema de aquecimento, sensor de presença humana e controle remoto. O chuveiro tem vários tipos de ducha, aciona música e perfuma o ambiente enquanto você toma banho.
Fonte: Jornal Hoje
Construção com responsabilidade ambiental se destaca no mercado
Os destaques são os projetos que levam em consideração a sustentabilidade.
A construção verde, com responsabilidade ambiental. Esta é uma tendência de mercado para 2011. Os destaques são os projetos que levam em consideração a sustentabilidade.
As empresárias Juliana Boer e Maira Del Nero apostaram no mercado verde e se deram bem. Elas fazem projetos de arquitetura sustentável. O objetivo é usar técnicas e materiais que não prejudiquem a natureza. O faturamento da empresa dobrou nos últimos dois anos.
“As pessoas que buscam um projeto mais sustentável vêm nos procurando assim com um aumento bem significativo dos últimos dois anos para cá, porque não tem tantos profissionais que fazem o que a gente faz no mercado. Tem escritórios maiores até, mas que aí estão muito veiculados a grandes construtoras. E pequenos escritórios, que conseguem lidar com o cliente final, tem menos aqui no Brasil. Então a gente tem tido uma grande expansão nesse sentido”, afirma a empresária Juliana Boer.
As empresárias começaram o negócio com R$ 15 mil. Alugaram uma casa e compraram computadores. Mas depois reformaram o espaço para demonstrar as soluções verdes aos clientes. Hoje, o investimento para ter um escritório é de R$ 100 mil.
O escritório é um show room planejado para convencer o cliente das vantagens da sustentabilidade. As soluções ecológicas estão por aí, por todos os cantos. Uma mesa, por exemplo, é feita de poda de árvore de rua, uma madeira que iria pro lixo. Já a pintura da casa é toda feita de tinta de terra. A cor é da própria lama. Um produto livre de toxinas. Descendo as escadas é possível encontrar uma cadeira de tecido de algodão e juta e de garrafa pet reciclada. E nos fundos da casa tem mais.
A última sala é um exemplo da maior economia dos projetos verdes: a energia elétrica. A luz natural passa pela porta envidraçada e reduz em até 60% a conta de luz. A lâmpada é acesa somente às 17h. Nos dias mais escuros um pouquinho mais cedo.
O espaço também usa madeira de demolição, vasos de barro compactado e pastilhas feitas de vidro de lâmpada fluorescente.
“A vantagem é que esse vidro tem um descarte difícil porque a lâmpada vem com mercúrio, então é separado o mercúrio do vidro e colocado na composição da massa da cerâmica”, conta a empresária Maira Del Nero.
A empresa atende público classe A. A divulgação é feita pelo site e em eventos. O mais difícil é encontrar fornecedores de materiais reciclados.
Para o consultor Sebastião de Oliveira, esta dificuldade se transforma em oportunidade para novos negócios.
“O que você precisa fazer é ou desenvolver esses fornecedores ou criar uma parceria com esses fornecedores de tal forma que eles passem a produzir de uma forma diferente aquilo que é necessário para o mercado”, afirma o consultor Sebastião de Oliveira.
Um projeto verde custa em média R$ 50 o metro quadrado. A construção é mais cara que a tradicional. O retorno vem em longo prazo.
“Ela tem um investimento inicial maior, cerca de 10%, mas depois, em cinco anos ela se paga. E você vai ter sempre uma redução no custo de operação. Então depois de cinco anos você só vai ter economia. Além de ter uma casa mais saudável, com conforto térmico melhor, com várias outras qualidades”, diz Maira.
As empresárias fazem 50 trabalhos por ano. Em uma obra, o projeto custou R$ 15 mil. Entre as soluções ecológicas, estão paredes feitas de barro.
“É uma parede de taipa de pilão. Ela é feita da seguinte maneira. Uma forma de madeira com camadas de terra que vão sendo colocadas e apiloadas e o resultado final é uma parede bem robusta que pode ser utilizada tanto interna quanto externamente”, conta Juliana.
A casa também tem esta área externa com piscina. Um dos símbolos do desperdício de água vira uma solução para aproveitamento inteligente dos recursos naturais.
A água para abastecer tanto a piscina quanto o futuro jardim é de graça. Vem da chuva. Foi feito um reservatório enterrado. Uma cisterna de 15 mil litros.
“A chuva cai no telhado e ela é captada através das calhas embutidas que vai despejar a água na captação de água pluvial. Essa desce através da tubulação que está enterrada ao longo do jardim e é direcionado para a cisterna onde a água é armazenada. No caso dessa obra, o estimado é que isso a encareça em torno de 2%. E é uma economia que ela tem pro resto da vida”, afirma o engenheiro civil Evandro Ribeiro Faustino.
Outra construção verde foi feita em 2003. O imóvel fica numa área de mata preservada. Foram usadas plantas, pedras e madeiras para criar diversos ambientes com terrenos permeáveis à água de chuva.
“Essa é uma preocupação que a gente tem com relação à cidade. A permeabilidade diminui o grau das enxurradas na cidade. E também gera menor impacto da obra no terreno”, explica Juliana.
O projeto uniu modernidade com respeito à natureza. A casa tem pomar, horta com temperos e uma composteira. O próprio lixo orgânico da casa aduba os jardins. Mas o que mais impressiona a cliente Mirian Cunha é a economia gerada pelo bom uso dos recursos naturais. A casa de 380 metros quadrados tem conta de luz de apenas R$ 100 por mês. O lugar conta com aquecimento solar, grandes portas, janelas e coberturas, tudo de vidro.
“Não preciso acender a luz. Só para se ter uma ideia, acendo a luz e não altera nada. Mesmo em um dia meio nublado, nós temos uma claridade muito boa”, afirma a cliente Mirian Cunha.
E este tipo de solução criativa tem a vantagem de não encarecer a construção.
“O que acontece é que as soluções é que são mais eficientes. A janela que eu uso aqui seria a mesma janela que eu uso em outra obra. A diferença é que eu coloco essa janela em uma posição melhor, mais adequada e com isso consigo melhorar a iluminação natural. Todas as especificações de material seguem esse princípio. São materiais normais de qualquer obra, utilizados de uma maneira mais inteligente”, afirma Juliana.
“O potencial desse mercado é enorme porque essa é uma tendência irreversível. As pessoas querem isso. As pessoas precisam disso e hoje em dia faltam bons fornecedores, fornecedores posicionados nesse mercado pra atender essa demanda que já existe e vai cada vez mais se intensificar”, acrescenta Sebastião.
“É muito bom, inclusive os nossos hóspedes adoram, saem daqui falando: ‘acho que eu não vou embora mais’”, completa Mirian.
FONTE:PEQUENAS EMPRESAS GRANDES NEGOCIOS
Casa feita com tubos de papelão, em fase de estudos, pode ser alternativa na construção civil

RIO - O uso da garrafa PET na construção civil já é conhecido. Mas quem já ouviu falar em residências feitas com tubos de papelão? A arquiteta Gerusa Salado está desenvolvendo um estudo na Escola de Engenharia de São Carlos, da Universidade de São Paulo (EESC-USP), sobre o uso da celulose como elemento estrutural das edificações. E garante que o material pode ser utilizado em empreendimentos terrestres. A pesquisa, que já vem sendo desenvolvida no Japão, é, segundo ela, inédita no Brasil.
A eficácia do uso do papelão na construção já foi testada com uma célula-teste de 27 metros cúbicos, feita com tubos de papelão. Em uma de suas paredes, há uma janela. Na outra, uma porta. Gerusa explica que as outras duas paredes são "paredes cegas", ou seja, sem qualquer tipo de abertura. De acordo com Gerusa, a estrutura se mostrou resistente às fortes chuvas ocorridas em São Paulo.
- Esta construção experimental está exposta há 70 dias e, diante das tempestades que aconteceram recentemente aqui no interior de São Paulo, podemos afirmar que ela se mostrou bastante eficaz. No entanto, diante dos desastres que aconteceram no Rio, essa estrutura não oferece ainda a garantia de resistência, uma vez que nem o concreto armado ofereceu. - argumenta.
Entre as vantagens do papelão, está, além da garantia de sustentabilidade ao empreendimento, o fato de o material dispensar fundações profundas graças à sua baixa densidade. De acordo com a pesquisadora, o processo de construção é fácil e rápido e, por isso, dispensa mão de obra especializada.
- O papelão é um material fácil de ser encontrado no Brasil e, por ter a capacidade de ser reciclado várias vezes, não precisa de um grande processo de transformação para a reciclagem. Basta triturá-lo e misturar com água. Como optamos pelo uso de tubos, que são mais resistentes do que as chapas, a instalação dos sistemas hidráulico e elétrico também se torna mais fácil, não havendo a necessidade de quebra-quebra de paredes - explica.
O projeto, entretanto, ainda não passou pelos testes de conforto ambiental. Em relação ao fogo, ela alerta que o material ainda precisa ser avaliado em relação ao tempo que o papelão pode levar para ser incinerado e se o fogo pode se extinguir sozinho. Os testes são realizados em laboratório e seguem normas técnicas nacionais e/ou internacionais.
- Sabemos que todos os materiais de construção são passíveis ao fogo, mas neste caso, precisamos averiguar se o tempo de propagação de um incêndio acidental possibilita que os usuários desocupem a edificação - diz Gerusa.
O intuito das investigações, segundo Gerusa, é que a estrutura possa vir a ser utilizada na construção como uma alternativa à alvenaria. A pesquisadora toma como base para sua pesquisa sobre a estrutura de papelão, já utilizada em sua tese de mestrado, os trabalhos do arquiteto japonês Shigeru Ban, responsável pelo projeto do Pavilhão Japonês na Feira Internacional de Hannover (Alemanha) no ano de 2000, que tinha 3,1 mil m² e uma estrutura constituída de uma casca gigantesca de formato irregular e orgânico, feita a partir de uma trama de tubos de papelão.
Jornal o Globo
Companhia constrói casas utilizando cerca de 18 toneladas de plásticos reciclados

A construtora Affresol deu um grande passo a favor da sustentabilidade e desenvolveu o Thermo Poly Rock (TPR), material de construção com baixa emissão de carbono, composto de plástico e outros materiais. De acordo com ela, o TPR é mais resistente que o concreto e apresenta diversas vantagens, como maior durabilidade, leveza e impermeabilidade, além de possuir isolamento térmico e não ser inflamável.
"Nossa equipe administrativa e nossos parceiros de negócios acreditam que existe um tremendo potencial para esse novo produto, particularmente com o crescente foco na redução de carbono, casas com baixo consumo de energia e sustentabilidade", contou Ian McPherson, Diretor Administrativo da Affresol, para o site Business Wire.
As casas construídas com o material utilizam cerca de 18 toneladas de plástico reciclado e podem ser 12% mais baratas do que as convencionais. Além disso, ela pode ser erguida em quatro dias.
"Todo país do mundo tem os seus problemas com o lixo e agora nós temos a oportunidade de tornar os resíduos em uma fonte de habitação permanente que é 100% reciclável", disse McPherson para o BBC News.
A empresa prevê que estará construindo 3.000 casas por ano em seu terceiro ano de utilização, o equivalente à reciclagem de 40 mil toneladas de plástico.
Foto: Divulgação
Fonte:MSN
Arquitetura pernambucana em desuso
As cidades estão morrendo. Trânsito cada vez mais caótico, ilhas de calor, espaços públicos de convivência quase inexistentes e uma arquitetura que não se contrapõe e não é sustentável. No lugar dos espaços abertos e ventilados, edificações que se fecham e exigem equipamentos de refrigeração para permitir a comodidade a um custo alto para o meio ambiente. Criar sombras, recuar paredes, vazar muros (colocar combogós, elementos que permitem a iluminação e a circulação do ar), proteger as janelas com beirais, abrir as portas, continuar os espaços e permitir a convivência com a natureza são alguns dos ensinamentos da antiga Escola Pernambucana de Arquitetura, hoje praticamente em desuso. Pelo menos três aspectos contribuem para a desconstrução do que já houve um dia. A própria dinâmica do mercado imobiliário, a ausência desses ensinamentos nas salas de aula e as limitações da legislação do uso e ocupação do solo.
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